quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Satisfações e despedida.

Os dois meses que passei sem postar causaram uma grande mudança na minha vida. Quando a inspiração e o desejo de voltar a escrever voltaram, soube que precisaria de um novo blog, afinal nova fase, novas idéias. Não consigo escrever muito mais, estou ansioso para que leiam. De agora em diante, meus textos serão publicados em:

http://iitadakimasu.blogspot.com

Lentamente estarei atualizando ele, cometando outros blogs, adicionando seguidores lá e coisas assim, mas o primeiro post está pronto e espero que gostem.

O Encontro e todos os que fizeram parte dele marcarão uma época importante da minha vida, com altos e baixos, mas uma época boa, de boas transformações. Continuem rolando bons dados para vocês. Adeus Encontro, obrigado por tudo.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Um pouco sobre emoções e expressão.

Suas emoções podem prejudicar você e aos outros, perturbar seu raciocínio, e por isso devem ser controladas. É um pensamento conhecido, embora incomum entre jovens e entre meu grupo de amigos. Controlar as emoções é difícil, exige disciplina, autodomínio e determinação constantes, quase o tempo todo.

Expressar sempre seus sentimentos, com sinceridade e clareza. É meu jeito que não mais posso nem quero mudar. Mas agir assim também é difícil, exige coragem, autoconfiança e também determinação. Já disfarcei meus sentimentos, e alguns reprimi como o primeiro parágrafo, alguns estão sufocados até hoje. Estas emoções sufocadas que não mais demonstro, como a raiva e o rancor, são justamente os que temo e não controlo. Os sentimentos são reprimidos como forma brusca de proteção e controle. Demonstrá-los claramente é algo de verdadeira coragem e domínio sobre eles, principalmente quando acaba sendo uma sinceridade inapropriada.

O medo das próprias emoções é sábio; porém enfrentá-lo e entendê-lo traz o verdadeiro controle sobre ele (e isso se aplica a todos os outros medos também).

Dados limpos para todos vocês!

P.S.: Heather, garota Vulcana, não quis dizer que é o seu caso, você apenas me acendeu a idéia.
Obrigado por isso, e por todas as outras coisas que estou aprendendo com você.

P.S. 2: Assim com existem os poemas sonetos, deviam existir os textos triparagrafais, eu mando bem neles xD São meio punk rock :B (três acordes/estrutura simples)

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

"Mas você já leu o livro?"

Pois é pessoal, desempoeirando o blog. Estava sem internet e, agora que ela voltou, sem teclado. Devagar vou conferindo o que perdi nos blogs de vocês, comentando e atualizando aqui, mesmo que seja no teclado virtual, aquele que você tem que clicar em cada letrinha. É isso que estou tendo que fazer agora >.<

Tudo bem que o diretor, roteirista ou seja lá quem estraga as histórias precise adaptar, encurtar, mas nada do cara simplesmente achar que vai dar melhor resposta nos cinemas se deliberadamente mudar o que quiser. Os fãs de verdade querem a história do escritor!

O livro "Eragon" é uma fantasia medieval muito criativa e original, mas o filme saiu uma porcaria clichê. Acho que quiseram seguir a receitinha básica, pensando que aquilo agradaria o público: fizeram do Eragon um herói juvenil qualquer, fizeram um jogo de videogame com gráficos bonitinhos, colocaram um daqueles vilões feios de sempre, um sábio mestre, aquelas paisagens montanhosas ensolaradas que dão a impressão que tudo se passa em uma semana de primavera sendo que o livro começa em um inverno rigoroso... Parece que queriam fazer uma Senhor dos Anéis infantil misturado com Harry Potter. Quebraram a cara! Tem gente até hoje esperando a continuação em filme, e eu torço pra não sair nunca mesmo.

Dá sim pra fazer adaptações boas. O filme "O Menino do Pijama Listrado" me agradou muito, este que ironicamente eu não li, mas segundo as pessoas que leram e viram comigo e o que o escritor e os atores disseram nos "extras", a adaptação mesmo tirando partes da história que é inevitávelmente necessário manteve o clima original do livro e saiu um ótimo filme. Stephen King é outro escritor que vive tendo suas obras adaptadas para o cinema, mesmo os livros como sempre sendo muito melhores. O que dá raiva é quando acham que sabem mais que o escritor, querem colocar menos história e mais ação e efeitos, desviam o foco para um protagonista e até mesmo mudam características essenciais dele e da história, enfim, quando fazem de propósito achando que vai dar mais bilheteria.

Quem se interessou mesmo pelo filme, com certeza vale pegar e ler o livro. Eu comecei a ler Harry Potter depois do primeiro filme e realmente foi uma lavada, eu não imaginava o que estava perdendo. Mas particularmente, prefiro ler antes de ver o filme, assim você não estraga a história e tem como conferir o filme melhor, seja para ficar contente com a adaptação da sua querida história ou para descer o pau nela...

terça-feira, 14 de julho de 2009

I Wanna Rock And Roll All Night!

Aproveito a ocasião do dia 13 de julho, dia mundial do Rock, para falar desse que é mais do que um estilo musical, é uma parte importante de mim.

"Rock" é frequentemente traduzido como agitar ou abalar. E isso é basicamente o que ele faz, abalando não somente o esqueleto do indivíduo, mas sua moral, seus valores, sua cultura e os da sociedade em que ele vive. No princípio uma música marginalizada, logo conquistou o mundo com seu agito e já quase não há quem nunca tenha cantado ou dançado, quem não conheça alguns de seus ídolos, que nunca tenha provado um pouco do bom Rock and Roll.

E conforme proliferou se ramificou em inúmeras vertentes, que podem ser classificadas e descritas por inúmeros critérios, mas talvez a classificação mais importante da arte em geral seja por sua função: alguns artistas fazem questionamentos e protestos, outros usam a música para simplesmente expressar e despertar sensações e outros ainda querem apenas diversão e agito. Os problemas começam com os oportunistas, sempre atrás do que é novo e promissor, prontos para distorcer e atrapalhar a arte se ganharem dinheiro e fama às suas custas. E também os seguidores de tendência, que não conhecem nem representam a verdadeira essência do Rock.

O Rock é parte da minha cultura e dos meus valores, um vício que precisa ser satisfeito diariamente, uma fonte de inspirações da euforia à melancolia, do metal ao blues, e ele e seus gêneros por si só não precisam de muita apresentação e explicação. Continuem agitando os dados!

(Ufa, consegui escrever o texto sem citar datas e bandas, puramente descrevendo o que o Rock significa pra mim)

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Revolta

Olá leitores! Notaram que não postei nada esse mês, estou sem internet em casa, ocupado com estudos e outros assuntos, etc. Aos leitores blog(ay)ros quero pedir desculpas por não ter lido e comentado aqueles blogs que sempre estou lá mas já estou tirando o atraso e ninguém vai ficar sem ser lido e comentado o/ e também evocar todo mundo a ler e comentar mais aqui. Poxa, pode soar meio exigente mas quando um post meu tem menos de 6 comentários fico muito triste e desmotivado, tenho o blog como referencial para o meu talento como escritor e quem sabe eu até trabalhe com isso se tiver bastante sucesso aqui, por isso fico muito feliz com opiniões, aliás se puderem apontar defeito nos textos é melhor ainda :P Enfim, esse mês passaria em branco mas dois textos despertaram profundamente a minha revolta. São de alguma igreja rotulando todos os otakus e rpgistas como vagabundos, violentos, satânicos, drogados e coisas assim, usando "depoimentos reais". Dêem uma olhada:




E é em indignação, réplica, protesto, revolta, que respondo aos dois textos. Eles merecem, no mínimo, uma denúncia por pré-conceito e agressão à liberdade de pensamento e expressão. Quem essa igreja pensa que é para abertamente acusar e difamar quem bem entender, não vivem dizendo que pré-conceito é crime? Ai se tu fala que pastor é tudo ladrão manipulador (quero crer que não são, foi um exemplo de generalização), eles têm o direito de processar, manifestar o demônio e o escambau, não têm? E por que o nosso direito de defesa é menor? Porque a OPINIÃO PÚBLICA, manipulada, ignorante, está do lado desses charlatões. Um pedido especial para RPGistas e Otakus, alguém pode considerar divertido sarcásticamente dizer que é amiguinho do demo e sacrifica uma galinha roxa e uma vaca vermelha todo dia, mas coisas assim alimentam o pré-conceito e ignorância então tenham cuidado, tentem sempre esclarecer com paciência que anime e rpg não é nada ruim, como tento fazer para as pessoas que me perguntam e aqui no blog.

Aos santos paladinos evangélicos, tão preocupados com a moral e o caminho da nossa juventude, sugiro que deixem em paz os que rejeitam o lixo que muitas mídias despejam e simplesmente quiseram adquirir uma cultura diferente disso como o jogo de interpretação de personagem e a cultura japonesa, e vejam o que passa na TV aberta um sábado ou domingo desses. Protestem contra as desigualdades sociais, as claras apologias ao tráfico, violência, pornografia, ajudem o Ministério Público a fiscalizar os pastores políticos metidos em roubos e escândalos, façam trabalho voluntário em instituições de caridade, conscientizem a população sobre as agressões ao meio-ambiente, entre uma infinidade de questões SÉRIAS que precisam urgentemente de uma atitude. O cristianismo promove melhorar o mundo, de dentro de si para fora à sociedade, o serviço caridoso e desinteressado, não pré-conceitos tolos que vão totalmente contra a aceitação e o amor ao próximo.

Para quem realmente é cristão protestante, não foi uma crítica generalizada à todos vocês como foi feito a todos nós RPGistas e otakus. Aliás, nada impede de gostar das duas coisas (ficou meio gay isso) e ninguém é obrigado a se restringir com esses rótulos, tirar uma carteirinha de crente ou de naruteiro. É um pedido de menos hipocrisia e pré-conceito e mais preocupação em seguir o que pregam de boca cheia para essa tal igreja que deve ser uma vergonha à comunidade evangélica séria. E para todos os leitores em geral, que não se omitam, protestem, obviamente que de maneira racional e pacífica, contra tudo que acharem incorreto, injusto ou pré-conceituoso. Não é possível que em pleno século da globalização e informação acessível à todos que algumas igrejas ainda queiram ter um monopólio medieval sobre a liberdade de pensamento.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Toda história tem suas referências

Domingo assisti o filme do Star Trek, e mesmo não sabendo nada da série garanto que mesmo assim dá pra ver, entender e gostar muito.

Depois de conhecer algumas histórias começa-se a ter uma visão mais aguçada sobre elas e, por consequência, sobre o próprio ser humano. A figura do aventureiro inconsequente, corajoso, indomável, mas que precisa aprender a lidar com suas responsabilidades, que vem de lugar nenhum mas está destinado a se tornar um grande líder, é comum em muitas histórias. Elas refletem um desejo íntimo do homem, da luta audaciosa, de não ter limites, de ser herói. No contexto do filme, com muitas sociedades alienígenas diferentes, a característica marcante da raça humana é ser muito guiada pelas emoções. Apenas outra raça é retradada com destaque: os Vulcans, muitos disciplinados e inteligentes, com grande controle das emoções. Representam outro desejo contraditório do homem: querer dominar seus sentimentos.

No fim, mesmo com tantos elementos fantásticos presentes em cada história, é tudo sobre o ser humano. Em particular nesse filme, notei muitas semelhanças entre a frota estelar e a marinha. Em uma das primeiras cenas está o protagonista em um bar cheio de pilotos da frota, e acaba paquerando a garota errada e arrumando confusão, igual aos bares de marinheiros de antigamente. As naves espaciais têm nomes começando com U.S.S., como as embarcações eram S.S.; a tripulação reporta ao piloto que responde com os comandos, e vários termos náuticos são utilizados. Também, toda história tem suas muitas referências.

Impossível não sonhar em ser um membro da Frota Estelar. É uma academia que treina pilotos para tripularem naves e viajarem pelo espaço, descobrindo novas raças e planetas. Espaço, cruzadas, sete mares, tumbas antigas... em qualquer Universo, a vontade de explorar (e falando de humanos, entenda-se "conquistar") o desconhecido é uma motivação muito poderosa.

Não quero dizer que todas as histórias são iguais ou copiadas nem nada assim. Apenas que é impossível o autor, no caso o homem, não deixar sua própria essência na obra. Cada uma da imensa variedade de histórias tem seus próprios elementos criativos e originais. O filme começou com um clássico sacrifício heróico, apresentado de uma maneira muito interessante. O capitão Kirk evacua a tripulação em naves auxiliares, ficando sozinho para atrasar e enfrentar o poderoso inimigo. Antes de se sacrificar, tem tempo de (não sei qual a comunicação entre as naves mas era por voz) ouvir a sua mulher dar a luz ao seu filho, e despedir-se deles.

Pra quem quer escrever histórias, recomendo que conheça muitas outras, pois fica mais fácil criar o próprio universo e mitologia se tiver mais referências. E eu aprendi quase tudo que contei aqui com RPG :P

"Live long and prosper" _\\//

terça-feira, 12 de maio de 2009

Um pouco sobre RPG

Hey leitores, perdão pelo tempo sem escrever, voltei a jogar RPG que consumiu a criatividade do post semanal. E sendo esse um post meio "livre" para minhas idéias pegarem no tranco, abro parênteses para falar do meu querido RPG.

O Role Playing Game é uma arte de inventar e interpretar histórias improvisadas, com um sistema de regras para comparar os personagens e o cenário entre si. Normalmente (porque o RPG é tão ilimitado quanto a própria imaginação humana) um grupo de amigos cria cada um seu personagem para serem os protagonistas da história. Um jogador diferente é o Mestre ou Narrador, ele cria e controla as reações do cenário e dos personagens coadjuvantes às ações dos personagens jogadores, sendo este o papel que gosto de assumir.

Com meus amigos Andrey e Edson jogamos uma aventura de tema fantasia medieval (Senhor dos Anéis e Caverna do Dragão são boas referências do gênero), o mais clássico e popular desde o começo do RPG (que por curiosidade, foi por volta de 1970) para nos acostumarmos melhor e percerber que tipo de partida queremos (humor, suspense, ação...). Então criamos personagens (começaremos a jogar quinta-feira) estilo anime, onde eles interpretam estudantes em Tóquio que vão descobrir se envolver em mistérios e conflitos ocultos entre espíritos e o sobrenatural.

Um outro jeito de jogar RPG é por fórum da Internet. A vantagem é interagir com muito mais jogadores, de lugares bem diferentes, criando fora do jogo muitos vínculos e amizades interessantes. A Hogwarts RPG por fórum do orkut (a original, existem várias "imitações" por aí) é baseada nos livros de Harry Potter. Você começa como um aluno de 11 anos em Hogwarts (cada ano letivo dura mais ou menos 1 mês real), frequentando aulas e se aventurando pelo castelo. Há também tópicos para lugares como Londres, o Beco Diagonal, Hogsmeade, o Ministério da Magia, entre outros. Estes são acessíveis nas férias ou para os personagens adultos.
Estou difundindo um passatempo que, ao contrário do que se diz na mídia e por aí, é muito divertido e saudável. Proporciona oportunidades de socialização, interpretação de textos, trabalho em equipe, raciocínio lógico e por aí vai. E para um Narrador como eu, é extremamente gratificante entreter um grupo de amigos por horas e horas, usando pouco mais que alguns papéis e as nossas próprias imaginações.

Rolando dados novamente!

terça-feira, 21 de abril de 2009

À minha mestra e companheira.

Nenhum ser humano se realiza sozinho. Todo mundo precisa de alguém para admirar e motivar a ser melhor, alguém para proteger e dividir tristezas, alguém para partilhar os sucessos... Todavia, é uma responsabilidade corresponder a esses amores puros, compreensivos e generosamente desinteressados. Ao menos pra mim, não é tão fácil quanto parece. É por isso que só consigo retribuir e manter um desses amores, na verdade tenho todos eles em uma pessoa. Foi maravilhoso ter a vida mudada ao perceber que um só amor incondicional é todo o necessário para ser feliz. Isso não significa se acomodar e parar de viver por si só. Só nunca experimentei segurança e força tão formidável quanto tenho em minha companheira.

Antes disso, é preciso conseguir amar e confiar em si mesmo para então de fato amar o outro. Fácil começar a entender isso ao perceber o potencial de mudar o mundo que cada pessoa traz consigo. Assim ama-se ao próximo como a ti mesmo. "Cada um é a Divindade, saiba-o ou não"¹. E a minha falta de humildade estava me cegando para isso. Ainda não sei definir humildade, mas era o que me impedia de ser muito mais feliz e de ter mais companheiros. O que me impedia de aprender com um mestre. Finalmente encontrei algum que me convenceu a aceitá-lo não com rígida disciplina, mas com carinho e intimidade. Por enquanto, a humildade de aceitar um mestre já me é um grande esforço, e já o suficiente.

Se me conquistou com carinho e intimidade, é um mestre diferente. É uma mestra. Minha namorada, Amanda Cristina Nieviadonski, obrigado por toda a paciência, por todo o aprendizado, por todos os segundos dos nossos seis meses e pela mudança que desancedeou pelo resto da minha vida! Se consegui atingir o amor verdadeiro, este é todo seu!

1) Sai Baba, retirado do livro "O Homem dos Milagres", obrigado Amandinha ^^ (minha outra amiga Amanda, sim sou Amandófilo u.u)

domingo, 12 de abril de 2009

Mudanças, significados e repúdio ao Capetalismo.

Suponho que a maioria dos leitores seja cristã ou pelo menos creia em Ressurreição. Ou seja, acredita que o corpo humano de Jesus morreu e então ressuscitou e subiu aos céus. E celebra na Páscoa uma época de reflexão sobre o sacrifício de Cristo e o significado da sua Ressureição. Esse é o significado da Páscoa que eu conheço, e conheço e gosto sem nem acreditar.

Suponho que a maioria dos leitores, não importa qual significado atribua ou conheça, sabe que há um. E que este não é simplesmente entupir o rabo de chocolates e ficar caçando coelhos mutantes que botam ovos. Que a Páscoa é sobre mudanças, repensar, refletir, renascer, e não sobre comprar coisas porque o Capetalismo mandou. A mesma coisa vale para o Natal, com um significado cristão um pouco diferente, e mesmo eu sabendo que Cristo nem nasceu nessa data, sei que Natal é época de ficar com a família e agradecer pelo bom ano que teve. E simplesmente por saber disso e não ser mais um no rebanho do capitalismo, eu agnóstico me pego mais cristão que muitos que conheço. E poxa, pregadors, pastores, missionários ou qualquer um preocupado com a imagem da própria religião, vocês deviam fazer um trabalho melhor em cima disso e não deixar que os seguidores se percam por uma coisa tão boba!

Ressuscitar, repensar... Mudar! Já pensou como você pode se tornar uma pessoa melhor e fazer mais por si mesmo, pelos outros e pelo mundo, tudo n'uma tacada só? Não sendo conformista e egoísta, pensando por si mesmo, decidindo mudar, melhorar, no que achar que for preciso. Aproveite a Páscoa para pensar nisso, pensar em si e nos outros e no mundo de uma visão mais ampla, perceber o que precisa ser feito e fazer. Os católicos passam 40 dias (quaresma) pensando nisso. E cada um pensa do jeito que quer, mas para mim a Páscoa tinha que ser mais austera e séria. Na tradição que cresci você "celebra" o aniversário de morte de alguém com menos festa e mais introspecção, mas isso não precisa ser verdade pra você. A única verdade é que você precisa pensar por si mesmo e mudar e resgatar o que precisa em si mesmo.

Novos Encontros para todos vocês!

sexta-feira, 27 de março de 2009

Parte 1 - História Ainda Sem Nome

A grande e redonda Lua Vermelha que se erguia acima das montanhas no céu noturno observava o viajante que cavalgava. Atravessava sozinho com a sua montaria a planície de Mor'rak, entre as cidades de Dar'ageu e Fedahor, aproximadamente na metade da distância de três dias de jornada a cavalo entre elas. Mesmo sendo uma noite abafada e clara, típica desta época do ano, não é possível ao olho humano distinguir os detalhes do caminho ou do viajante. Seu rosto jovem expressava fadiga e sabedoria, retribuindo o olhar da Lua, buscando nela orientação sobre a direção em que estava seguindo. Em mais algumas horas o Sol nascerá e ele e sua montaria serão obrigados pelo cansaço a parar e descansar, planejando completar a viagem por Mor'rak até Fedahor no dia seguinte.

"Dia 6 de Artan, cheguei à cidade de Fedahor. Por temer ataques enquanto durmo (pois viajo sozinho e não tenho com quem revezar a vigília noturna) e o Sol forte vespertino desta época, encantei meus olhos e de meu cavalo para que enxergassem na penumbra noturna, como os de um elfo, e por três noites viajamos. É uma vila pequena, e ao me apresentar ao estalajadeiro Hedric como clérigo de Agrias ele me ofereceu estadia apenas em troca de tocar e cantar algumas canções e histórias amanhã em sua taverna. Trago ao todo minha flauta, provisões de viagem, minhas vestes clericais, meu báculo e, obviamente, pergaminho e tinta. Aprender a ler, escrever e tocar fez parte do meu treinamento como sacerdote de Agrias.

Talvez convenha contar, também, como eu me tornei um sacerdote. A minha cidade de Dar'ageu, e em geral todos os nascidos sob o signo da Lua Vermelha Artan, têm uma forte tradição como guerreiros e combatentes. Sim, comecei minha jornada no dia 3, meu décimo sétimo aniversário. Por isso, desde criança meu pai decidiu me treinar nas armas. Escolhi aprender o bordão, por permitir derrubar meu oponente sem ferí-lo de morte. Aos meus doze anos Dar'ageu entrou em guerra, e apesar de minha insistência fiquei abrigado com outros que não podiam lutar em um Templo de Agrias. Estes Templos possuem uma energia divina muito forte de paz e tranqüilidade, impedindo qualquer ação hostil neles, por isso o lugar perfeito para indefesos se abrigarem em segurança. Após dois anos ganhamos a guerra, mas eu perdi os meus pais. Decidi continuar no Templo, aprendendo sobre a Deusa, sobre a paz e a cultura, a preservar e propagar o conhecimento. Aprendi idiomas, ciências, artes e enfim um pouco de tudo que há para se saber.

Enfim, pretendo passar aqui alguns dias, reabastecer minhas provisões, elaborar uma boa rota de viagem e então prosseguir."

Uma doce e profunda melodia de flauta enche a Taverna do Bafo de Dragão. O taverneiro a batizou com esse nome após constatar que os heróis locais abandonavam a pequena vila assim que se tornavam capazes de enfrentar desafios significativos, por isso enquanto estavam aqui agüentavam só o bafo. A flauta para, e o músico começa a contar uma triste história em forma de versos e poesia. Esta é a primeira noite da Taverna sem nenhuma briga ou desentendimento, o flautista e suas histórias pareciam prender a atenção de todos. De uma mesa afastada entre as sombras, um freguês habitual mais viajado observa e tira mais conclusões sobre o forasteiro, pensando que ele poderia e o ajudaria de bom grado...

terça-feira, 17 de março de 2009

Sentir-se bem consigo.

Cada vez mais descubro que aquelas frases que minha vó repete têm uma sabedoria profunda embutida na sua simplicidade. Hoje é a vez do "cada um colhe o que planta", que percebi com sentido diferente do que costumava perceber. Sabe como é sentir-se bem consigo, orgulhoso das suas atitudes e dos seus pensamentos e tudo? Do fundo do coração, eu parei de me sentir assim. Já há algum tempo estou me sentindo mal e desapontado comigo, envergonhado de mim mesmo, uma coisinha rastejante que tem muito mais do que merece. A diferença é que sempre tento parecer contente, confiante, e tento sempre ser admirado, para no fundo esconder uma baixa auto-estima. Sim baixa auto-estima, você se escondeu de mim por muitos anos mas te peguei e cá estou falando abertamente de você!

Então, o cada um colhe o que planta. Várias acusações vagas são feitas a mim por mim mesmo como "você é um ser humano terrível", "você não se importa com nada" e coisas assim, e não consigo definir o que há de errado. Pois comecei a desconfiar que, mesmo que esqueça, mesmo que não cause mal, mesmo que pareça não sentir remorso, cada vez que menosprezo uma pessoa, que nego um perdão, que conto uma mentira, minha alma fica borrada, mutilada, e depois me pego pensando essas coisas sem saber conscientemente o porquê.

Por outro lado, o fato de saber e inconscientemente ficar tentando me punir e desmerecer pelas tantas atitudes, omissões e pensamentos vergonhosos que tenho não prova que sou uma criatura terrível. Este é na verdade o primeiro lado bom, o primeiro passo tentando ser dado: a consciência, o descontentamento, a vontade de ser melhor que é a santificação da humanidade. Eu não teria mais jeito nem conserto se não conseguisse perceber o que há de errado e me sentisse bem e tranquilo com todas essas máculas.

Já me sinto mal só de dizer "de hoje em diante", mas quando se entende o problema as chances de conseguir lidar com ele são muito maiores. Espero que tenha feito algum sentido para vocês. E obrigado aos meus amigos, que me admiraram e me despertaram. Como diz uma amiga (e eu achava ridículo quando ela dizia isso!), "isso é viver e aprender, Hakuna Matata!".

Level Up! para todos vocês!

quarta-feira, 11 de março de 2009

Introdução Incompleta de uma História Sem Nome

Sim, estou escrevendo uma história, imagino que uma bem grande. O post a seguir é a introdução dela, já sei o suficiente sobre como vai ser até essa e a primeira parte, exceto... os nomes! Está incompleto porque os principais personagens, elementos, cidades e a própria história estão sem nomes. Mas não consigo mais adiar, estou há uma semana com a história pronta só faltando os nomes e vou postar assim mesmo, substituíndo por [X]. Espero que apreciem a história e que eu arrume os nomes logo. Aliás, quem quiser pode até sugerir, não tenho a menor idéia mesmo. Ah é, a história, lá vai:

"Meu nome é [X], e começo hoje a escrever meu diário de viagem. O diário tem como objetivo primário ser enviado regularmente ao Templo de [X], onde estudei e me tornei um Servo dos Deuses, para relatar minhas atividades e descobertas. Mas também tenho a esperança de transformar esse diário em uma grande canção ou história épica, e por não saber por quem mais minhas histórias serão lidas, convém que eu comece descrevendo brevemente a origem do nosso Mundo.

Os nossos Deuses surgiram originalmente em outro Mundo. Nesse Mundo, as energias mágicas eram escassas, e a sociedade dominante se desenvolveu utilizando uma super ciência chamada tecnologia. Porém o uso ganancioso e irresponsável da tecnologia destruiu não apenas a sociedade dominante como o Mundo todo. Os mais nobres e evoluídos dessa raça, ao entenderem o que aconteceria, abandoram seu Mundo original em uma jornada pelo insondável e desconhecido do Universo.

Durante sua jornada, sua sabedoria prosperou ao infinito de modo que puderam explorar e habitar novos Mundos. Atingiram a longevidade dos séculos, absolutamente necessária para as longas viagens através do Universo. Não se sabe de ninguém que tenha visto os Deuses com os próprios olhos desde então, mas além de nos ensinarem todos esses segredos, eles também deixaram para sempre seu signo, perene e eterno, no nosso Mundo, no nosso céu.

Após estabelecerem seu Império, os Deuses buscaram um lugar com condições semelhantes ao seu Mundo original. Seis deles se incumbiram da tarefa extraordinária, até para entidades tão poderosas, de adaptar e recriar o seu Mundo original como ele era há milênios atrás. A energia necessária foi tão grande em mudar e criar o Sol, a água e a atmosféra próprias para formas de vida tão frágeis como as nossas, que ao final do processo os seis Deuses Criadores consumiram todo o seu poder. Eles são agora as seis Luas do nosso Mundo, cada uma governando o céu por sessente e um dias por ano, e além de nos lembrarem eternamente do seu poder e sacrifício, as Luas influenciam as vidas, o clima e as energias místicas abaixo.

Entretanto, a magia tão abundante em nosso Mundo fez a evolução tomar rumos diferentes do que foi originalmente. Além de humanos como eu, elfos, dragões e numerosas outras raças diferentes surgiram. Os Deuses-irmãos dos nossos Deuses Criadores continuam sua jornada pelo Universo, mas nos ensinaram como conviver com (aos mais dedicados, como extrair e manipular) a magia existente. Também mantém sempre um representante direto, que nos orienta a prosperar sem repetir a catástrofe e a auto-destruição que ocorreu da última vez. Além disso, delimitaram território para os monstros que poderiam acabar com as outras raças inteligentes ou impedir seu progresso. Mas os nossos Deuses também permitem e desejam que caminhemos sozinhos, nos permitem governar a nossa sociedade no Mundo que nos deram de presente.

E é em louvor dos Deuses que hoje eu, [X], começo a minha própria jornada. Pretendo reunir companheiros para viver e descobrir os segredos do meu Mundo. Manterei este diário para registrar minhas histórias, histórias que ambiciono serem úteis ao Templo e às próximas gerações, como informação ou inspiração. Que os Deuses acompanhem a minha jornada!"

segunda-feira, 2 de março de 2009

Por que não posso escrever.

Eu não posso escrever porque não tenho nada a dizer, exceto sobre o meu mundo, que é nada, e esses temas não são suficientes. A escrever coisas que o leitor já leu, de alguém com quem ele não se importa, prefiro não escrever nada. Queria ter experiências que me dessem idéias inéditas, e narrá-las de modo encantador. Queria lutar contra algo que não fosse a solidão. Não, melhor calar-me a me exprimir espremendo palavras vazias e idéias repetidas.

Eu não posso escrever porque não sei sentir, esqueci como é, minha alma é um elevador vazio com uma suave e irrelevante música de fundo. Meu coração é um mergulho em um delírio eterno que se encanta por tudo e não entende coisa alguma. Meu corpo e minha mente são minhas prisões, minhas odiosas limitações, meus escravizadores, sobrevivendo a não sei o quê, não sei pra quê, meu único controle e esperança caminhando cegamente. Prefiro o assustador mar desconhecido, cheio de descobertas escondidas, a esse apático céu azul. Queria viver e não meramente existir, e superar e não meramente ignorar a minha insignificância.

Eu não posso escrever porque não acredito nos meus sonhos, trabalhar pra quê, me preparar pra quê, caminhar pra onde? Por que isso tudo, pra quem mais meus sonhos farão alguma diferença? Não posso acreditar em uma jornada sem fim, em buscar uma inatingível divindade, felicidade, razão, perfeição ou qualquer outra mentira. Os prazeres físicos também não deveriam me motivar, visto que me tornam um mecanismo, um escravo atrás de comida, conforto, tento evitar que eles me comandem em uma frustrada tentativa de deixar a natureza tão frustrada quanto eu. Ou talvez a natureza tenha sido bondosa em nos dar esses sonhos, ao menos são reais.

Eu não posso escrever porque jamais ficarei contente com a minha obra, porque a obra não pode ser melhor que o seu criador.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Faça seus amigos.

Título óbvio, não é? Esse texto é sobre uma conquista pessoal, e um sincero encorajamento a muita gente. Um sincero encorajamento a ser mais espontâneo.

Não muito tempo atrás, apesar de nunca admitir, eu sentia muito por não ter amigos. Mudei muitas vezes de casa, colégio, condomínio, bairro e se recebi cedo ou tarde o mesmo tratamento em todos os lugares que ia não vou vou negar que o merecia. Acabei sempre sendo provocado e de maneira geral "excluído" pelo grupo. Mudei, diminuí isso, mas ainda não sou muito querido entre os vizinhos e colegas de classe.

Entretanto, nos últimos meses em que contei essa história, percebi que estava sendo injusto em dizer que não tinha amigos. Conquistei amigos, muitos companheiros agradáveis e gentis, e alguns verdadeiros irmãos a quem confiaria minha vida. Percebi e invejei que, por mais inculta e desprezível que eu julgasse uma pessoa, ela sempre tinha amigos que a acompanhavam e defendiam. Só agora comecei a me encantar e desfrutar de algo que praticamente qualquer um conhece a vida toda: ter amigos.

Conheci esses amigos quando comecei a me abrir mais. Não repelir nem subestimar quem se aproximava de mim (não me culpem, essa é a primeira defesa que se desenvolve em ambientes sociais hostis) e me aventurar em ambientes novos. Depois de algum tempo e segurança, comecei a puxar assunto com qualquer um que chamasse a minha atenção no ônibus, na rua, no shopping, nas lojas de música e RPG, no matsuri (encontros sobre cultura japonesa)... E coisas boas aconteceram! Minha namorada e a maioria dos meus melhores amigos não estudam nem moram perto de mim, vivem e frequentam ambientes diferentes dos meus. Tem culturas, conhecimentos e pensamentos diferentes, e é por isso que eu os amo.

O mundo tem nos levado cada vez mais a repelir o contato humano e qualquer um que não seja "do nosso mundo". Quanta oportunidade se perde assim! Tente, garanto que não há nada a perder em conhecer pessoas e ambientes de mundos diferentes. Converse e brinque sem medo de pagar mico, dê uma chance ao acaso, ou melhor aproveite o acaso, seja espontâneo. Tente, e provavelmente você acabará se surpreendendo com um grande amigo ou mesmo um grande amor que não é seu vizinho nem estuda com você. Quanta gente diferente e interessante há por aí!

Encontros Aleatórios e Experiência para todos vocês.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Talento nato ou vocação adquirida?

Você já nasce com suas aptidões, ou tudo depende do seu esforço em adquirí-las? Claro, um pouco de cada.

Seja por explicação religiosa (seus deus te deu os dons) ou biológica (seu cérebro e corpo são melhores para certas áreas), algumas qualidades são inerentes e carregadas para a vida toda. Uma pessoa costuma ser perspicaz, lenta, observadora, distraída, carismática ou tímida desde criança, desde sempre, é difícil mudar isso. (Sim, eu usei como exemplo as habilidades mentais básicas de D&D, Inteligência, Sabedoria e Carisma). Não vejo problemas nisso, não se pode ser bom em tudo mas todos podem ser bons em alguma coisa, é bom aproveitar suas inclinações naturais, o que parece que você nasceu pra fazer, ou seja, o que você se sente bem fazendo.

Muita gente culpa deus ou a biologia por sua falta de talento, por não ser bom o bastante, porque sempre existe alguém melhor. Isso não é verdade. Repetindo, todo mundo pode ser o melhor em alguma coisa, aí entra o esforço da aptidão adquirida. Imagine a si mesmo como uma batatinha. Por mais vocação que tenha pra ser um purê delicioso, é preciso descascar antes. Fico frustrado ao ver as pessoas tentando alcançar talentos dos outros (às vezes nem tão valiosos assim) e nem notando os próprios - que às vezes são invejados pelos outros outros etc etc etc. De fato, o desperdício dos seus dons constitui o único verdadeiro e maior pecado. O pecado contra a humanidade e seu caminho natural, que é para frente, rumo a perfeição. Quem desperdiça seus dons está dando um passo para trás.

Acertos decisivos para todos vocês!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

De volta aos estudos

Não é engraçado torcer para que as férias cheguem logo, e depois torcer para que acabem logo? Sentir saudades dos colegas, do professor Haroldo de física e até daquela constante dorzinha na cabeça...

Eu tenho esse ano uma saudade a mais do ambiente das aulas, é mais específica que as anteriores e um pouco de todas as anteriores: socializar! Os mais revoltados podem até dizer que colégio tem um monte de coisa inútil tipo matrizes de Kramer e ligação covalente (pelo menos foi isso que me assombrou ano passado, se você é do tipo que se preocupa com cálculo diferencial integral eu nem sei o que te dizer, cara...). Só não é brilhante nem original a conclusão que a principal utilidade da escola é ensinar o convívio social, a seguir leis e ser cobrado de responsabilidades, etc. Coisa que eu nunca aprendi direito, me apegando às fórmulas e livros e ignorando completamente o bom convívio social! Sim senhores, este que vos fala é um nerd com pouquíssimos pontos de Sabedoria e Carisma.

E nesta época como sempre e mais que nunca, estou ansioso por tentar de novo conquistar o respeito dos meus colegas e tirar boas notas. Mais que nunca, por ter tido tão pouca oportunidade de me socializar nas últimas semanas, estou morrendo de saudades de qualquer um que não seja minha mãe e meus vizinhos! Por ter perdido tanto tempo em casa fazendo nada e não ter conseguido um emprego, sinto falta da sensação que os estudos me dão de que ao menos minha vida está progredindo em alguma coisa, que estou garantindo terreno mais seguro para semear meus sonhos e planos futuros (nossa, que filosofo-poéticamente-correto saiu isso). Sinto falta de aprender coisas novas e ver gente nova todos os dias. Afinal o mérito de ser humano é ser feito para evoluir e qualquer RPGista sabe que o que evolui é Experiência!

Até quem faz vestibular esse ano ou já fez e está começando na faculdade, e espero ainda estar pensando assim quando for a minha vez, deveria achar excitante o ambiente, a rotina e os colegas novos. Geralmente os amigos mais firmes e confiáveis de toda a vida são feitos até a faculdade, então você não vai perder os (firmes e verdadeiros) que tem de qualquer jeito. Deixar o convívio quase diário deles é um desafio necessário e interessante, além de inevitável. E o melhor a fazer com o inevitável é além de conformar-se, divertir-se com ele e fazer com que valha a pena.

Sei que em algumas semanas vou estar pedindo água, mas estou muito feliz em voltar! Não pedem mais a redação de (mas eu espero que alguém pergunte) "Como foram as minhas férias" mas é bom além de rever os antigos, observar e apreciar os novos (lugares, pessoas), ver o mundo acontecer se é que alguém me entende. Acertos Críticos para todos, é tempo de voltar a ganhar Experiência!

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Considerações sobre este blog

Uns seis meses após abandonar meu antigo blog, embora as últimas postagens tenham sido tão vazias que eu de fato o abandonei a mais tempo, decidi tentar de novo esse interessante hobby. No antigo blog, o Bard's Tale, eu assumia seguir a proposta de "diário virtual" e escrever sobre a minha semana, tentando tirar algum pensamento ou lição daquilo. Desta vez não quero me comprometer com nenhuma proposta.

Encontro Aleatório é um termo de RPG para as chances, em porcentagem ou rolagem de dados, de acontecer alguma coisa inesperada com os personagens, enquanto eles percorrem florestas, masmorras e outras áreas emocionantes. Tipicamente, um Encontro Aleatório envolve conflito com um grupo de Monstros Errantes que habitam a região, mas também pode significar uma missão especial, um enigma, uma oportunidade de conseguir um novo aliado, esse tipo de coisa. Por superar um Encontro, os personagens recebem uma premiação em Experiência que os ajuda a avançar de Nível e melhorar suas habilidades.

Apreciarei comentários para saber por quem e por quantos sou lido, e suas opiniões. Só por favor, leia a postagem inteira e comente mais que um riso e uma carinha, pelo menos uma frase! Prometo ler e comentar de volta todo mundo.

Espero que os Monstros Errantes por aqui rolem bons Encontros Aleatórios e ganhem Experiência comigo! Bons dados para todos!